
DJ Taw: 30 anos levando alegria e diversão para festas de casamento
Júlia Cerqueira
DJ há mais de 30 anos, Otavio Aoad, mais conhecido como DJ Taw, sempre teve o sonho de ser cantor. Na adolescência essa brincadeira de ser o “novo Renato Russo”, teve banda e paralelo a isso foi construindo uma carreira como DJ.
Naturalmente, foi virando um DJ e um dia quis montar sua gravadora independente, lançar seus discos e de outros artistas.
Assim surgiu a Rastropop, que há 23 anos surgiu como gravadora independente e hoje é uma agência referência de DJs, som e atrações para festas.
Quer saber um pouco mais sobre essa trajetória e o mundo dos Djs? Então acompanhe o bate papo!
Ser DJ tem todo um lado artístico e em casamentos, por exemplo, existem certos roteiros para seguir. No seu primeiro atendimento com os noivos, como é feita a definição do repertório musical?
OA: Eu tenho um lado artístico sim, trabalho com música, com sensibilidade e eu tenho que levar essa sensibilidade. Mas eu também me entendo como um prestador de serviço, e aquelas pessoas [noivos] têm seus gostos pessoais(…) então eu tenho que entregar a ele exatamente o que eles esperam (…) Desde o primeiro contato a ideia é entender o que eles gostam e fazer uma festa animada dentro desse perfil (…) e deixar esse casamento com a cara dos noivos. Um mês antes do casamento, depois de já terem fechado tudo, eu sento com os noivos e monte esse perfil.
Fala um pouco da responsabilidade do DJ na realização do sonho daqueles noivos.
OA: […] Eu percebo e tenho orgulho em dizer que todos os profissionais do nosso segmento que indicam a Rastropop, nos indicam como uma empresa responsável, com qualidade e excelência. Eles sabem que vamos fazer das “tripas coração” para entregar a melhor festa (…) Nós não vamos chegar atrasados, nós sempre levamos um material reserva porque se der algum problema, temos como substituir. A gente sabe que em qualquer festa pode acontecer um imprevisto,o que difere profissionais de amadores é estar pronto ou não para solucionar o problema. Isso que é responsabilidade.
A gente vê que para ficar nesse mercado é necessário estudar, estar atento às necessidades do mercado, entre outras coisas. Quanto a essa questão de pensar profissionalmente acima de pensar artisticamente , é isso o que te mantém esse tempo todo no mercado de casamento?
OA: […] A Inesquecível Casamento mudou o mercado de casamentos. A sua revista transformou o mercado de casamentos do Rio. Nós, profissionais, precisamos ser mais profissionais. Antigamente, [antes da revista IC] a gente era competente mas não era profissional. a gente precisava dar uns passos para ser profissional (…) e hoje a gente precisa ser profissional para se manter nesse mercado que é muito exigente, se você não der o melhor ele entende [o mercado] e te tira. O próprio segmento te tira. E aquela coisa de você transformar momentos em matérias reais fez com que a gente existisse para o mundo (…) Eu entendo que o meu posicionamento, como um prestador de serviço, querendo ser o melhor, querendo ser competente, querendo entregar excelência fez com que eu me mantivesse dentro do segmento por 23 anos como um referência.