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IC Week RJ 2016: os bastidores da produção do casamento

por Redação IC
17 jul, 2016

O início da mesa-redonda não poderia senão o assunto mais polêmico do bate-papo com DJs. Bruno Chateaubriand, nosso mestre de cerimônia, logo convocou a resposta que todos queriam ouvir: é verdade que decorador adora esconder

Antonio Neves começou dizendo que de forma alguma. Que antes o equipamento do DJ era feio, mas que hoje há várias alternativas para que a cabine fique bonita. “Além disso, o DJ é peça fundamental no sucesso da festa, ele precisa do seu destaque para sentir a pista”, completou.

COMO TRAZER NOVIDADE PARA UM MERCADO QUE VIVE SE REINVENTANDO?

ic-week-rj-raquel-abdu-foto-momento-fotograficoRaquel Abdu disse que a busca pelo novo e pelo diferente é constante. “A noiva chega com muitas referências, porque elas querem tudo. O papel do cerimonial é direcionar e orientar o que é viável ou não. Nem tudo o que quer cabe da proposta do casamento. Então existem muitos cuidados, já que além da beleza o cerimonial precisa pensar no que é funcional”, acrescentou.

ic-week-rj-ricardo-stambowsky-foto-momento-fotograficoRicardo Stambovsky disse que a novidade vira. “Há um rodízio de novidades e o casamento gira em torno da tradição. Já se inventou muito, é impossível criar mais. Quando eu comecei a trabalhar, por exemplo, não se usava o bem-casado. Imagino que o doce português tenha vindo com a família real e depois entrou em desuso. Daí quem entrou em cena foram as amêndoas.

Conforme o Ricardo falou, parte-se do princípio que o tradicional vai existir, completou Roberto Cohen. “Todas querem gerar assunto, então os noivos querem algo diferente para todos lembrarem depois como o cic-week-rj-roberto-cohen-foto-momento-fotograficoasamento que aquilo. Acho que vale continuar na tradição, com um toque de moda”, completou.

ic-week-rj-antonio-neves-foto-momento-fotograficoPara Antonio, o toque de uma festa é relativo. A moda é um ciclo! O aéreo por exemplo, está chegando no limite, porque agora todos fazem. Até que chega um decorador “doido” e fala: quero o teto sem nada! E daí volta a se usar o teto reto. A dica para acertar no teto foi respeitar o pé direito do lugar e pensar em propostas que respeite a arquitetura e a proposta do casamento.

Pic-week-rj-patricia-vaks-foto-momento-fotograficoatricia Vaks mencionou o quanto tendência é subjetivo, porque cada noiva quer contar uma história. “O mais importante é o decorador ouvir todos que estão trabalhando na festa, pensar no conjunto de forma funcional. Adoro quando as noivas trazem referências, assim decodificamos melhor o que ela quer exatamente.

GRUPO NO WHATSAPP: é funcional para o profissional, mas é preciso dosar.

CASAMENTO NA CRISE

Raquel disse que nesse momento de crise um dos pontos que mais tem se mexido é na lista de convidados. “Elas não deixam de fazer o que sonhavam! A alternativa é estabelecer prioridades. Eu sugiro sempre uma planilha de suposições para mapearmos os custos”, comenta.

Ricardo complementou dizendo que o custo de uma festa gira em torno do número de convidados, já que o número de mesa, cadeiras, bufê – tudo envolve esse cálculo. O que é mais caro na festa é decoração

De acordo com Cohen, cortar só a lista não resolve. “O importante é administrar qual o “UAU” a noiva quer, ou seja, estabelecer as prioridades. A crise aparece quando a festa fica mau distribuída. O casamento precisa ser benfeito. Equilibrado. Um bolo com champanhe pode ser tão chique quanto uma festa, desde que a champanhe seja uma super champanhe. Não pode investir em uma superdecoração e deixar as bebidas à desejar.

“Não dá pra concorrer com a categoria luxo, vamos entrar com a originalidade” – Cohen

Piadinha dele > Vai convidar o “jaque”? Já que contratamos isso, vamos contratar aquilo.

Antônio foi direto ao ponto, levando a plateia ao delírio, e disse que acredita que “Não existe acreditar que bom é o cristal mais caro com as melhores flores. Se não tem dinheiro pra isso, vamos pensar em outras

Patricia voltou pro assunto do teto e disse que quando não é possível fazer um teto todo com orquídea, pode-se pensar em um aéreo com a folhagem que tem um custo menor, por exemplo. “Claro que tudo depende do estilo do casamento

RAPIDINHAS

  • A maioria das noivas quer um casamento no sábado. Então priorize os profissionais únicos! (Ricardo)
  • Se prazo existissem, noiva grávida não casava. (Cohen)
  • Bom cerimonialista não pode ou manda, sugere (Cohen)
  • Prazo é o dia do casamento (Antônio)
  • Sonhei com uma ideia muito mais legal, o que acha de fazermos isso? (Patricia)
  • Quando a cliente fecha com muito tempo de antecedência, não temos muito o que fazer.

PERGUNTAS DA PLATEIA:

1. Nessa questão de economia, eu já fui em festa com flores artificiais. É uma boa alternativa? Antônio respondeu dizendo que tendo ter muito cautela, porque daqui a pouco estamos fazendo casamento de plástico. Prefiro uma folhagem natural, mas puro não. Cohen acrescentou dizendo que flores de plástico não são

2. Como é casar uma filha? Resposta diretamente feita para o Cohen. “Vai ser o casamento que mais vai me emocionar, que me desculpem as outras, mas não posso dar esse prazer pra mais ninguém.

3. O que está ultrapassado? Cohen disse que excesso de qualquer coisa é ultrapassado.  Para Raquel, vale ser você mesmo nas escolhas. “Out é fazer um casamento que não tem a ver com o perfil dos noivos, pense no que realmente querem, in não é optar por coisas sintonizadas à carinha deles. O importante é fazer o que os noivos querem. Para Ricardo, tudo vale, tudo é possível!

5. No cenário de crise, muitas noivas dizem que são capazes de fazer a parte do cerimonial e da assessoria?  Bons cerimoniais, têm bons parceiros. Bons decoradores, têm bons acervos. Para o momento é fundamental contratar bons profissionais porque você fica cercada de segurança. Está existindo uma mudança de comportamento, há modificações de formatos, não de deixar de contratar assessoria. Não deixar duas mesas vazias, com a garantia de um bom r.s.v.p., já paga o  cerimonial porque não vai haver prejuízos.

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Redação IC

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