
Casamento judaico: Marília e Rafael
Data 8 de abril de 2017
Cerimônia e recepção Espaço Gardens
Quando a criatividade é a palavra-chave é difícil não criarmos expectativa pelo cenário de uma festa. Os noivos, que têm muita história contar, juntaram elementos valiosos das suas vida para a atmosfera do casamento judaico. Enquanto a cerimônia apostou numa decoração mais rústica-chique e supermoderna, a festa fez uma explosão de cores – para que a alegria fosse palavra de ordem do início ao fim. Saiba o porquê e mais detalhes aqui!
A vida tem mil labirintos e possibilidades que nos levam para lugares extraordinários. Por isso, caras e caros leitores, peço licença para contar uma história repleta de significados para além todos os clichês. Não é sobre arco-íris apenas, mas sobre as tempestades que fizeram contemplar suas cores com mais intensidade. Uma dúvida gigante me questiona se devo começar pelo início ou pelo fim (que ainda não é fim). Vamos, então, pelo começo de tudo.
CAPÍTULO I: O INVERNO
O ano de 2012 para Marília Tereza Fattori, 30, foi um ano bem cinza. A notícia de câncer de mama no auge dos seus 25 anos foi um verdadeiro baque difícil de acreditar. Após o diagnóstico, ela retirou a mama esquerda e teve que fazer sessões pesadas de quimioterapia. Para o médico, não era possível estimar quanto tempo de vida a publicitária ainda teria. “Sempre tive muita confiança em Deus, porém nesse momento da vida eu briguei com Ele. A doença fez minha família sofrer muito e foi difícil ouvir de um médico que ele não sabia quanto tempo eu ainda viveria. Ao longo do tratamento, acabei fazendo as pazes com Ele e pedi que ele me desse a oportunidade de viver uma vida intensa ao lado das pessoas que eu amo”, conta.
CAPÍTULO II: A REVIRAVOLTA
Um verdadeiro milagre bateu na porta do coração de Marília quando ela, enfim, recebeu a notícia de cura completa. A prece foi atendida e a vida retornou às suas cores e sonhos. Foi diante desse cenário que o administrador Rafael Liberman, 37, surgiu na vida dela. Acredite quem quiser, mas o cupido da vez foi o sr. Tinder . “Essa parte da história é engraçada pois o like dado no perfil dele foi feito pelos meus primos, que estavam brincando com o meu aplicativo. Quando apareceu o match entre os nossos perfis, eu percebi que não havia sido eu a dar o like, mas mesmo assim começamos a conversar. Depois de dois meses de papo por Facebook e Whatsapp, resolvemos nos conhecer pessoalmente. Depois disso, saímos todos os finais de semana seguintes, até começarmos a namorar”.
CAPÍTULO III: PÉ NA ESTRADA
A oração feita por Marília continuou sendo respondida e isso foi muito perceptível quando o Rafa tomou uma decisão: sair do trabalho e viajar pelo mundo afora. Marília nem refletiu muito, afinal, depois de tudo que havia passado ela também precisava de um tempo off e distante para pensar na vida. Embora eles só tivessem quatro meses de namoro (e oito desde que se conheceram), o casal embarcou numa viagem fabulosa com o roteiro de 17 países. Foi o segundo match perfeito para terem certeza absoluta de que o viver seria ainda mais completo se eles caminhassem lado a lado.
CAPÍTULO IV: PARTE FINAL – OU INICIAL
O último destino foi Israel. Como o Rafa é judeu, o país tem uma grande simbologia para a sua fé. Por essa e muitas outras razões, a despedida daquele “mochilão” finalizou com um episódio do pedido de casamento para marcar bem tudo o que eles viveram naqueles duzentos e pouquinhos dias. Foi tão intenso e cheio de descobertas que passou voando. Eles mal podiam acreditar que já era hora de voltar para casa. Seria, então, o final ou o (re)começo de tudo?
Os noivos passaram dois anos planejando os detalhes da noite do dia 8 de abril de 2017. Tudo para que a perfeição, criatividade e personalização falassem mais alto do que qualquer descrição. Valeu a pena! O casamento judaico, sob a organização da Múltipla Eventos, revelou o grande sentido daquela celebração: o amor que floresceu na vida de Marília e Rafael.
HIGHLIGHTS
- Dois em um: para a cerimônia judaica, a noiva escolheu um vestido de renda bordada por Danna Morikawa com o forro nude, manga comprida (e vazada!) e decote V nas costas. O véu que o acompanhou foi minuciosamente bordado com minipérolas. O que tão logo se transformaria num vestido sem manga para curtir a festa. Linda e leve, Marília escolheu um buquê de tulipas brancas para dar ainda mais delicadeza ao visual. Embora as vestes judaicas (kitel e quipá) tenham feito parte do look do noivo, ele escolheu um terno e sapatos da grife para dizer sim
- Natureza com o urbano: o Espaço Gardens foi eleito como ideal para a realização do casamento, já que os noivos desejavam uma decoração com multi-estilos – moderno, rústica-chique, urbano e versátil. Mas isso seria possível? SIM! Ficou muito evidente em cada cantinho da festa, pois cada objeto revelava um pouco da história e personalidade dos dois. A começar pela cerimônia com uma passadeira espelhada para marcar a nave ladeada por orquídeas, uma chuppah no altar completamente alternativa e inovadora e a cor branca predominando no espaço – para, assim, representar dos sonhos que os noivos estava construindo até ali. No teto, várias velas suspensas refletiram em uma iluminação especial. Já a festa investiu numa mistura de tons e paletas e muitos móveis de madeira da Ambiente Eventos, Bellagio e Villa Rental. “Decidimos que ela seria colorida, pois é assim que a vida é pra gente. Sempre colorida, com descobertas e risos”, explica ela. O paisagismo foi assinado pela decoradora (e tia da noiva) Luiza Dória
DESTAQUES
♥ A mais bela flor: Rafa morou na Holanda por três anos e, por isso, as tulipas – flores nobres e características do país – se tornaram as preferidas dele. Logo, nem precisamos dizer que a arte floral do casamento contou com toda a beleza que só elas têm
♥ Simbologias preciosas: quase todas as tradições judaicas fizeram parte do cortejo e da festa – a entrada dos noivos com seus pais, demonstrando o quanto ambos são responsáveis por quem eles se tornaram; o colocar o véu na chegada ao altar; as sete voltas ao redor do noivo; a quebra do copo; a saída celebrada com expressão em uníssono Mazel Tov, que significa “boa sorte!” ; e, claro, a dança das cadeiras na festa – que foi a mais divertida de todas. Aliás, o casal contratou uma banda fanfarra para tocar hits judaicos em ritmo de marchinha + uma banda de samba eletrônico. Foi inesquecível e totalmente original!
♥ INÉDITO! Por essa vocês não esperavam, hein?! Para homenagear o perfil aventureiro e viajante de Marília e Rafael, a pista de dança ganhou formato de mapa mundi personalizada pela empresa Noriarte. Isso mesmo. Além de linda e criativa, a imagem foi palco de fotos divertidas do casal e dos convidados. Além disso, havia uma placa do Tinder exposta em formato de faixa para relembrar onde tudo começou. Confira todas as fotos!
















e


n









♥ DICA DA NOIVA
“Defina o orçamento total e faça uma estimativa de gastos antes de começar a assinar os contratos. Utilize microfone de lapela durante a cerimônia. No dia da festa, imprevistos VÃO acontecer. Relaxe e aproveite! Mazel Tov!” ♥