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Anna Quast e Ricky Arruda, casados na vida e na profissão

por webmaster
23 abr, 2016

Fotógrafos, professores, palestrantes – e eternos namorados. Donos do estúdio Anna Quast e Ricky Arruda Fotografia, eles estão na nata das fotos de casamento do Brasil e hoje levam seu trabalho para fora do país. Venha conhecer um pouquinho dessa história!

Fotos de casamento - Foto: Anna Quast e Ricky Arruda FotografiaA fotografia sempre fez parte da vida dos dois. Para ele, acompanhou a infância na casa de sua avó: era só um garoto, mas já passava as ceias de Natal com uma câmera pendurada no pescoço, em busca de qualquer cena que valesse a pena ser registrada. Na vida dela, foi uma constante. Fazia trabalhos paralelos de fotógrafa mesmo em meio à rotina conturbada de executiva de TI em uma multinacional. Esses são Ricky Arruda e Anna Quast, hoje donos de um dos mais prestigiados estúdios de São Paulo e – adivinhem só – um casal que ama o que faz, principalmente quando podem faze-lo juntinhos.

Essa história começou através de amigos em comum. Eles sempre se encontravam e, pouco a pouco, descobriram que as afinidades iam além do gosto pela fotografia. Sócio de um grande escritório de direito, Ricky ainda advogava quando – há 13 anos – Anna decidiu deixar a área de sistemas para se dedicar exclusivamente à profissão de fotógrafa. A partir daí, não teve mais volta. Já casados, ele por vezes a acompanhava a alguns eventos e levava consigo sua câmera. E as noivas começaram a gostar de sua presença, lembra o casal entre risadas.

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Muitas passaram a perguntar se o Ricky também estaria presente no dia da cerimônia. Outras agradeciam a presença dos dois após o término das comemorações. “E assim entendemos que nossa união sólida, estável e muito feliz funcionaria perfeitamente bem também no lado profissional. Foi então que, oficialmente, começamos a trabalhar juntos – o que é muito bom para nós e, temos certeza, melhor ainda para nossos clientes”, conta o fotógrafo.

DIFERENÇAS QUE SÓ FAZEM SOMAR 

O grande diferencial do casal está na complementariedade de suas maneiras de fotografar. O olhar de Anna é mais técnico, pontual e jornalístico. Com timing preciso, não deixa nenhum momento escapar – o que é essencial na fotografia de casamentos. Ricky, por sua vez, trabalha as fotos sob a perspectiva de um artista. Para ele, o detalhe é o mais importante. “Na formação de nossa equipe para cada evento, sempre fazemos questão de deixa-lo mais livre e solto para criar, captando momentos e fotografando com um olhar mais descondicionado do protocolo obrigatório do casamento”, explica Anna.

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Os dois também fotografam outros tipos de eventos, como batizados e festas infantis ou de 15 anos, além de realizarem ensaios de recém-nascidos, famílias e retratos em geral. A diferença, de acordo com eles, está na responsabilidade envolvida em um casamento. “A fotografia é o presente que os noivos dão a si mesmos. É ela que nos faz recordar e até mesmo reviver cada momento: uma troca de olhares, um toque, um abraço, um sorriso verdadeiro ou uma lágrima furtiva e emocionada. A fotografia registra, perpetua, emociona e documenta”, resumem.

Para que possam dar a devida atenção para cada cliente, não realizam mais de uma celebração por dia. Eles também sugerem que os casais contrarem seus fornecedores com antecedência média de dez meses, sempre levando em consideração que algumas datas – como os meses de abril, setembro, outubro e dezembro – são mais requisitadas do que outras.

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Ainda segundo o casal, a ocasião precisa mesclar três conceitos de imagens. As espontâneas, comumente chamadas de fotojornalismo de casamento, as protocolares – com pais, familiares e amigos mais próximos – e dois ensaios: um com a noiva logo antes dela entrar na cerimônia e outro com os recém-casados, após as protocolares e antes da entrada deles na recepção. Dada a complexidade da equação, Anna e Ricky ressaltam a importância de se escolher um bom profissional.  Quanto mais empatia houver entre o casal e o fotógrafo, melhor.

“É importante que o fornecedor conheça os noivos e suas expectativas. Cada casal tem seu estilo, sua forma de ser e de viver – e isso precisa aparecer na cobertura fotográfica. Da mesma forma, cada casamento tem suas características próprias e isso deve ficar claro nas fotos. Nós curtimos, junto com os noivos, cada momento e cada etapa: desde a contratação, passando pelo grande dia, até chegarmos a nosso produto final, que é o álbum.”
Anna Quast e Ricky Arruda.

ÁLBUM: SINE QUA NON DAS FOTOGRAFIAS DE CASAMENTO

Para o casal, não tem discussão: o álbum é essencial. É ele o responsável por contar a história da comemoração e perpetuar cada momento. “O destino normal da fotografia, principalmente de casamento, é ser impressa. Na internet tudo é muito volátil e imediato. No minuto seguinte à postagem ela desaparece e entra outra em seu lugar. A foto virtual tem um valor muito menor do que merece”, afirma Ricky.

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Que estilo de álbum escolher? Para Ricky, o material deve ter harmonia com o estilo do casamento. Pode ir do formato mais clássico – com acabamento em couro, por exemplo – até peças com cara de livros de arte. Tudo deve ser adaptado à personalidade dos noivos, sem deixar de lado momentos importantes da comemoração. “Ele também precisa ter um enredo, não é só um monte de fotos bonitas amontoadas”, explica.

Como selecionar as fotos? Anna e Ricky dão o caminho das pedras: a escolha das imagens deve seguir a personalidade dos noivos. “Noivos mais religiosos podem ter mais fotos da cerimônia, os mais festeiros podem ter mais imagens da festa e os casamentos com decorações espetaculares podem ter mais fotos da decoração”, exemplificam.

Qual o melhor papel para a impressão? Ao invés de imprimirem seus trabalhos em gráficas, o casal prefere fazê-lo em laboratório porque acredita na qualidade da imagem em papel fotográfico. “Usamos gramatura 800, que consiste em duas folhas de papel fotográfico coladas com uma cartolina no meio, ou gramatura 400, que são apenas as folhas de papel fotográfico. Outra opção é o papel algodão, alemão ou francês, com tintas de pigmento mineral e qualidade museológica”, explicam.

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