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Roteiro dos Faraós num Cruzeiro pelo Rio Nilo – 2ªparte

por Redação IC
13 nov, 2019

Na primeira parte da matéria Roteiro dos Faraós narrei nossa viagem até a passagem do navio pela comporta de Esna, o que aconteceu antes do jantar.

Após o jantar sempre tinha alguma diversão para os turistas. Nesta noite houve uma apresentação dos núbios, tidos  como o povo da mais antiga civilização negra da África com cultura e língua própria, eles tocaram seus instrumentos e dançaram para nós, foi muito interessante.

Apresentação dos núbios no navio Minerva Foto Roberto Pereira
Quando amanheceu já estávamos em Edfu, então, após o café, saímos de charrete até o Templo de Hórus, achei bem divertido o passeio pelas ruas de Edfu onde muitas charretes se dirigiam ao mesmo Templo.
Charretes em Edfu à espera dos turistas Foto Roberto Pereira
Charretes pelo Egito Foto Roberto Pereira
O Templo de Hórus, templo do deus Apolo na mitologia grega, é o templo mais bem preservado e o mais impressionante de todo o Egito. Construído entre  237 a.C e 57 a.C , foram 180 anos de edificação, contando neste período os acréscimos feitos durante o reinado do Imperador Augusto, por isso encontramos elementos arquitetônicos da Época Greco Romana como detalhes nas colunas e a cripta.  Nas paredes podemos ver a história mitológica do deus Hórus.
 Templo de Hórus em Edfu Foto Roberto Pereira
Teto e colunas do templo de Hórus Foto Roberto Pereira
Além das inscrições gravadas nas paredes, dos detalhes nas colunas, da estátua do guardião egípcio do falcão do templo de Hórus localizada na entrada, também não pode deixar de ser vista a barca sagrada que fica dentro do santuário, um enorme espaço, sem iluminação, apenas uma abertura pequena no teto, no centro do santuário, há um pedestal de granito com a barca sagrada de Hórus “para o repouso da imagem do deus conforme o ritual do serviço diário nos templos egípcios antigos”.
Eu e o guardião egípcio do falcão do Templo de Hórus Foto Roberto Pereira
Barca sagrada no santuário Templo de Hórus Foto Roberto Pereira
Voltamos para o navio para almoçar, enquanto, tranquilamente, o Minerva navegava pelo rio Nilo até Kom Ombo, nesta parada fomos conhecer o Templo de Sobek.
Margens férteis do rio Nilo Foto Roberto Pereira
O Templo de Sobek, único templo do Egito dedicado a dois deuses, por isso é perfeitamente simétrico: de um lado, o templo é dedicado ao deus crocodilo Sobek, cabeça de crocodilo e corpo humano, o deus da fertilidade e também  criador do mundo; do outro lado, dedicado ao deus Hórus,  o deus do céu, do sol nascente e mediador dos mundos terreno e espiritual. O Templo de Sobek foi construído há mais de 2000 anos, por ordem de Ramsés II.
Templo de Sobek em Kom Ombo Foto Roberto Pereira
Após a parada em Kom Ombo o navio seguiu para Assuã. Chegamos à noite e foi lindo ver o navio se aproximando da cidade… aliás Assuã vista do rio Nilo é sempre bonita.
Chegando em Assuã Foto Roberto Pereira
As tumbas nas montanhas de Al Sisila em Assuã vista do rio Nilo Foto Roberto Pereira
Assuã foi o última parada do nosso cruzeiro pelo rio Nilo. é uma cidade imperdível para quem vai ao Egito, tem lindas paisagens ao longo do rio Nilo, um dos mais belos templos, Templo de Philae, dedicado a deusa Ísis, a deusa do amor, a barragem de Assuã, construída em 1964, famosas lojas de especiarias e de essências, entre outras atrações.
Loja de especiarias em Assuã Foto Roberto Pereira
O Templo de Ísis ou de Philae é belíssimo, além de ficar num lugar encantador, na ilha de Philae, às margens do Mar Vermelho. Conta a lenda que o rei Osíris foi assassinado por seu irmão e cortado em pedaços que foram espalhados pelo Egito. Ísis, a mulher do rei, recolheu todas os pedaços e se refugiou na ilha de Philae para reconstruir o seu amado marido Osíris.
Templo de Philae ou Ísis em Assuã Foto Roberto Pereira
Eu no Templo de Ìsis, deusa do amor, em Assuã Foto Roberto Pereira
Templo de Philae ou Ísis em Assuã Foto Roberto Pereira
Nosso cruzeiro chegava ao fim, sendo assim, a última noite foi a da festa egípcia, com pratos típicos no jantar, com muitos passageiros usando kaftan e adereços típicos do povo egípcio e depois a festa com música e dança, tudo registrado pelo fotógrafo do navio. Foi realmente um “grand finale”.
Eu e Roberto na noite da festa egípcia no navio Minerva
No dia seguinte todos desembarcaram, estávamos felizes, mas com um pinguinho de melancolia, já sentindo saudades dos dias inesquecíveis no Cruzeiro pelo rio Nilo. Quem sabe um dia voltamos!?

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Redação IC

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