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Machu Picchu, uma viagem necessária

por Redação IC
12 jun, 2017

Se você sempre sonhou com Machu Picchu, esse post é para você. Se ainda não foi mas não pretende ir, prepare-se para mudar de ideia!

Não sabemos de nada, e isso é ótimo. Correr o risco da surpresa é tão válido quanto dar o braço a torcer. Machu Picchu não costuma fazer parte dos planos de viagem de quem aprecia viagens mais sofisticadas, nem pensa em carregar mochilões nas costas e acha meio balela aquele papo da “energia incrível” que rola por lá, etc. Mas, acreditem, é preciso conhecer este lugar! Com exclamação e mesmo para casais em busca de viagens românticas. A principal atração turística do Peru é, mesmo, sensacional. Faz você pensar na vida, no que te faz feliz e até relevar os instantes de tristeza.

Machu Picchu Foto Divulgação

Não é uma viagem fácil, mas também não é impossível. Quer fazer a trilha inca e passar dias e dias subindo os 2.400m de altitude das montanhas sagradas da selva peruana? É uma opção para quem tem tempo e determinação. Dizem os amigos que já foram, transforma a chegada lá em algo ainda mais especial e apoteótico. Mas há outros caminhos muito mais tranquilos e repletos de conforto. O destino final que indico é o Sumaq Hotel, primeiro cinco estrelas de Águas Calientes, ou Machu Picchu Pueblo, como o governo local passou a chamar o último povoado aos pés das montanhas sagradas. Logística básica para ir com praticidade: 1h10 de voo de Lima a Cusco, 2h de carro ou van até Ollantaytambo e 1h40 de trem até Machu Picchu Pueblo. A empresa Inca Rail tem o melhor e mais charmoso produto, seja em econômica, executiva ou primeira classe. A boa é ir direto para lá, sem parar em Cusco, cidade imperdível que foi a antiga capital do Império Inca. Reserve dois ou três dias na volta para circular pelo centro histórico, visitar as igrejas e conventos e provar as iguarias gastronômicas locais. Há bons bares e lojas de artesanato, com preço melhor que os de Mapi, o apelido carinhoso para Machu Picchu. E reserve o Chicha, restaurante casual do chef onipresente Gastón Acurio, uma grife que não se deve dispensar. Cusco funciona melhor na volta pois é bem mais alto que Machu Picchu; nesta ordem fica mais tranquilo se acostumar aos 3.600 metros de altitude. Aliás, é comum sentir dor de cabeça, alguma tontura e ligeiro mal-estar. Nada que um analgésico, uma Coca-Cola e, claro, mastigar folhas de coca não resolvessem. É permitido, não dá onda e tem um gosto não muito agradável. Prefira as balas e o chá de coca com mate.

Sério, esses pequenos detalhes e a ordem da viagem fazem toda a diferença para você curtir mais. E, aceite o conselho de quem está há mais de 25 anos nesta indústria: contrate um agente de viagens. Ele vai montar o melhor esquema, te dar opções de preços e não sai mais caro que fazer direto pela internet. “Balela…” Já falei sobre dar o braço a torcer neste post? Outra pergunta: preciso pernoitar em Machu Picchu Pueblo (MPP)? Deve! Se não, sua opção é sair por volta das 3h30 da manhã de Cusco, encarar ida e volta de quase 8h e mais a visitação à citadela em si. Pra que se cansar além do tolerável? De MPP ao santuário ainda tem mais 25min na única linha de ônibus disponível. Há bastante fila, por isso se recomenda chegar bem cedo, antes das 7h. “Já desisti”, esgotaram-se alguns. Insista, garanto que vale a pena. Em minha recente visita cheguei em um sábado pela manhã, relaxei o resto do dia e fui revigorada para o santuário no domingo. Meio dia é suficiente para conhecê-lo. E recomendo fortemente ir com um guia para entender toda a história dali. Se o bolso permitir, hospede-se no Sumaq e contrate o tour místico, que inclui o guia regular técnico e a companhia de um xamã que te aponta detalhes que os turistas normais não alcançam e ainda te faz uma limpeza espiritual. Entre no clima, admire a paisagem, lembre o quanto você é insignificante e abençoado por ter escolhido viver essa experiência. Duas noites aqui é a medida perfeita. E se você não tiver cacife ou não quiser investir em um hotel cinco estrelas? Há pousadas e hostels mais simples, claro. Mas pelo menos almoce ou jante no restaurante do Sumaq, a melhor mesa de lá e preço acessível.

Ah! Uma última dica para quem já esteve em Mapi e gostaria de voltar: este hotel está com uma campanha nas redes sociais valendo diárias cortesia. Basta postar uma foto da sua experiência prévia no destino no Instagram com a hashtag #SumaqSense ou postar a foto no post do concurso na página do hotel no Facebook.

Saiba mais em https://www.machupicchuhotels-sumaq.com/blog/pt/concurso-historias-em-machu-picchu-sumaqsense/. Confira também o site do hotel e o vídeo deles!

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Redação IC

Redação IC