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IC Week 2017: a decoração do casamento, com Daniel Cruz

por Redação IC
20 ago, 2017

Um talk-show completamente aberto à perguntas tanto de profissionais, como de noivos. Veja!

Daniel Cruz, que está no mercado há 23 anos e anda em uma vibe de “descombinar” tudo (olha aí uma tendência!), abriu seu talk-show pedindo por perguntas – afinal, qual a melhor forma de contato com os noivos se não essa?! E enquanto a timidez dos presentes cedia lugar à curiosidade, o decorador explicou sobre o primeiro contato com seus clientes. Primeiro de tudo, ele pergunta qual o estilo deles – principalmente porque hoje em dia se mistura tudo. “Existem vários estilos e possibilidades, mas quem tem que escolher é a personalidade dos noivos. E administrar isso não é fácil, porque são duas pessoas. Então como chegar a um consenso? Como misturar os dois estilos e chegar a um denominador comum? A melhor forma é perguntando – mas que não seja pelo whatsapp (risos)”.

ALÉM DE UM ESTILO, OS NOIVOS PODEM INDICAR UMA COR?

Claro. A cor é muito presente na parte visual. Às vezes a pessoa não sabe o estilo que quer, então perguntar a cor ou a flor da festa, indicando fotos principalmente, é o início de tudo. E lá que se começa a assimilar ou descartar as possibilidades. O ideal é identificar os clientes pelos seus gostos, como em uma eliminatória.

A CERIMÔNIA E A FESTA DEVEM SE COMUNICAR?

Daniel gosta de tudo diferente! Ele prefere dar uma distância de uma para a outra caso os ambientes sejam em locais distintos. Se forem no mesmo, é preciso um pouco mais de cuidado, para não ficar over ou com uma confusão visual grande. “Eu, particularmente, gosto de diferenciar os momentos, mesmo que a cor seja a mesma”.

QUAL O PONTO LIMITE PARA MISTURAR ELEMENTOS? O QUE NUNCA COLOCARIA NA MESMA FESTA?

É difícil responder isso, porque a cada dia que passa vem uma novidade, um desafio. E o ponto limite vem de cada um – é um exercício diário. Por isso a mistura tem que ter um limite; os objetos têm que se falar, ter uma harmonia, um bom equilíbrio.  A dica de ouro é se afastar da produção e perceber se todos os elementos estão harmonizando, olhando o todo, e não separadamente.

ATÉ QUE PONTO É UMA TENDÊNCIA UM CERIMONIALISTA SER TAMBÉM UM DECORADOR? ISSO É UMA OBRIGAÇÃO? E MAIS: A DECORAÇÃO DESCONSTRUÍDA E O AZULEJO PORTUGUÊS VÃO SER DAQUI PRA FRENTE O ESTILO DE DECORAÇÃO PREDILETA?

Atualmente, as pessoas realmente têm um pouco mais de tempo e acabam acumulando função. Vai de cada pessoa entender seu ponto de equilíbrio para compreender o que cabe dentro do seu dia a dia. O que não vale é fazer as coisas pelas metades ou mal feitas. “Se tiver tempo e energia para atender o cliente com rapidez e qualidade, vale sim investir nos dois serviços. Mas a partir do momento que pode atrapalhar, é perigoso”, ressalta.

Quanto à decoração desconstruída, Daniel considera um ciclo, e não uma tendência em si, porque em algum momento ela vai ser desconstruída com mais alguma coisa ou algum elemento que já existe. A ideia é essa.

COMO FAZER PARA TRANSFORMAR O DESEJO DOS NOIVOS EM ALGO FUNCIONAL E QUE SUPRA SUAS EXPECTATIVAS?

É algo que tem que se pensar muito, porque além de ser bonito e prático, também tem que funcionar – e talvez o tempo e a experiência tenham feito o decorador pensar com mais facilidade nisso. Os detalhes técnicos, por exemplo, o cliente não precisa (e nem quer) saber.  Eles passam suas referências e ideias e o papel do profissional é ir afunilando. “É um trabalho muito difícil, pois os noivos só vão ver o resultado no final do dia. Eu, como profissional, tenho que estar muito seguro sobre o que entendi o que eles quiseram dizer, e colocar em prática da melhor maneira possível”.

VOCÊ VERIA PROBLEMAS EM UMA DECORAÇÃO DE CASAMENTO, NO MESMO AMBIENTE  DE PRAIA, SER VERMELHA?

Não haveria problemas, só que o ideal seria fazer em dois momentos. Por exemplo, a cerimônia branca e a festa vermelha. É só distanciar, porque são momentos diferentes.

AS NOIVAS MUDAM DE OPINIÃO MUITO E O TEMPO TODO. COMO LIDAR COM ISSO?

As referências ajudam muito, principalmente para saber o que não querem. Mas a dica é tentar ao máximo acalmar a noiva – porque ela vive no mundo dos sonhos e só vai ver todo o resultado no dia –, e explicar a elas que isso de trocar muito e o tempo todo não é saudável.

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Redação IC

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